quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

VI O FUTEBOL ONTEM E PRECISO RELATAR NESTE CURTA

       Quem ainda não se tocou do que andam fazendo do nosso futebol no Brasil, compare a final da Copa do Brasil 14 com a Final da Sulamericana, ontem. Para quem ainda não abriu os olhos que a emissora que mais faz propaganda anti pirotecnia é a mesma que usa imagens das torcidas com fogos para propagandear os jogos que transmite? Abram o olho, minha gente, pois alguma coisa está os fazendo fechar. Pessoal da dupla GreNal que acha que o "caminho certo" foi a Arena e o Beira Rio novo, o mesmo pessoal gremista que ainda relembra a festa da Geral na final da Copa 2007 contra o boca é o mesmo cara que é contra pirotecnia hoje? Nego colorado que quase chorou vendo a final da Sula de 2008, Beira-Rio queimando em chamas e que agora paga moral de cueca contra os fogos e as organizadas?
- "Ah, mas as organizadas promovem a violência.", diz o tal.
      A violência é um problema de questão social no mundo, ela está inserida no futebol porque o futebol está inserido na sociedade. Ontem mesmo mataram um cara na Praça da minha cidade e ninguém morreu entre tantas mil pessoas vendo a final da Sula em Buenos Aires, mas as "Barra-Bravas" Argentinas não eram violentíssimas e perigosas? É claro que sim, pra ti que só ouve falar delas Domingo a noite no Fanstástico. Pirotecnia é festa, deve ser, no máximo regulamentada, baseado no seu potencial de fogo para ser controlada e assim possa ser feito uma festa bonita. Proibir, criminalizar tudo é uma medida errada que nosso poder de segurança adora. Todas as medidas de segurança tomadas estão erradas. Tá errado, só um cego para não ver.
     Estão querendo trazer para o estádio as Classes Altas pois querem que o torcedor se torne, acima de tudo, um cliente. Classe alta não conhece sinalizador, nunca viu aglomeração, nunca viu coisa feia nem sabe o que é fazer uma festa.
Por um futebol com mais arquibancada e menos cadeiras - na estrutura e na essência.

https://www.facebook.com/video.php?v=775944732480377

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Divagando Nostalgias

Não lembro um dia sequer que o futebol não fez parte da minha vida. Lembro quando menor, quando comecei a me interessar por futebol a nível mundial, gostava de ver Álvaro Recoba atuar, quando raramente conseguia. Ele fazia as coisas parecerem simples, os adversários pareciam bonecos e o mais genial era a forma com que cobrava uma falta, que foi o que me fez admirá-lo ainda quando pequeno e pouco entendia do assunto. Hoje, revendo gols e jogadas de Recoba me senti feliz, primeiro porque me faz feliz ver o futebol quando ainda se agarrava em sua verdadeira essência e, segundo, por saber que quando criança eu já tinha muita noção do que muita gente ainda não tem e nem nunca vai conseguir ter.


Assim como a liberdade, o futebol também não se explica, isto porque pode ser vivido de inúmeras formas, cada um com seu jeito – único – de torcer e viver o jogo. Porém, há uma parcela de pessoas que tem isto como um problema crônico e embora muita gente possa gostar de futebol em inúmeros graus – eu tenho certeza – há poucos que não conseguem explicar. Vamos denominá-los (nar-me), portador do “Transtorno Obsessivo e Compulsivo Futebolístico”. É tão eu que deveria ser meu sobrenome. E sei que muita gente também não se explica por este mundo. 24 horas por dia de futebol, independente do clima, humor ou ocasião. Isto porque o portador deste transtorno cria uma espécie de “sub-funcionamento” que atua no cérebro pensando 24 horas em futebol, mesmo que o cerebelo esteja fazendo qualquer outra coisa. É triste, e não engraçado. Isto porque o cérebro se confunde muito e quando chega a um nível de informação a cabeça começa a se confundir e jogadas e gols, que embaralham dentro de um arquivo denso de lembranças e informações que tu alimentou durante anos.

E pensar que hoje, para sentirmos arrepios vendo futebol temos de nos sujeitar as nostalgias, daquela época em que a cada fim de semana aparecia um gol, ou dois, de Recoba em algum Esporte Espetacular da vida para as crianças que naquela época já sabiam que não existia só os não menos saudosos – Romário, Bebeto, Zidane, entre outros -  É bom olhar pra trás e ver que deu pra viver os últimos anos de futebol de verdade, embora seja triste ver como está hoje e saber que no auge da minha vida, minha paixão tenha se transformado no que hoje é. Assim como na noite de ontem, onde cheguei embriagado depois de uma partida de futsal, assistirei por toda minha vida jogadas de Hagi, Gazza, Beckenbauer, Schmeichel, Baresi, Weah, Cruyff, Roger Milla e outros que eu ouvia falar ou esporadicamente ver, em algum lance num Domingo de manhã ou em um quadrinho de revista Placar, em alguma Copa do Mundo da vida.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"Tonite we dine in hell!


- Eu realmente estaria sendo hipócrita se "julgar" as barras de uma forma imparcial, porém, é muito fácil aos olhos de quem está do outro lado diferenciar. Quando entramos ontem em campo, contra o Internacional, em casa pelo Gauchão, em momento algum sentimos a pressão costumeira das torcidas do interior. O Fator local é determinante no Estádio Vermelhão da Serra, é uma questão cultural que obviamente não é propagandeado pelas emissoras de TV, mas os resultados dizem tudo. É realmente complicado ganhar do Passo Fundo em casa, e o Internacional sentiu isto ontem. Bem como sentiu também a sua torcida, que acostumada a dar verdadeiros bailes de alento nos estádios do interior, ontem se viu com uma torcida de fibra.
- A começar pelo incidente em frente ao Bar do Carlão, enquanto assávamos um churrasco e bebíamos, o ônibus da Popular, abarrotado de Portoalegrense, cruzou em frente ao nosso bar e eles puderam ver (vide suas reações) que aqui realmente não seria o café-com-leite que eles costumam ver em demais cidades. A opção de seguir andando de ônibus e não parar para um confronto foi a decisão mais certa a se tomar pela turma de Porto Alegre, afinal, experientes em cancha que são, sabem que não se entra em combate sem conhecer o terreno, e neste "terreiro" só há um Galo que canta alto.
- Dentro de campo, obviamente, as fileiras da Guarda Popular foram se engrossando com os telespectadores de Passo Fundo que pagam para poder torcer contra o time da sua cidade, afinal, é uma questão cultural de Passo Fundo difamar e odiar a própria cidade, fruto da burrice do povo que se quer para pra pensar que depois do jogo, pegará seu carro e irá direto para suas casas em 10, no máximo 15 minutos de distância do Vermelhão. Depois, é torcer para que o Passo Fundo não caia e assim, ter novamente seus clubes da capital aqui. Quase que um pensamento de lesma, diria eu. E realmente o Passo Fundo não vai cair, pois cada dia que passa mais pessoas entendem o significado do clube e mais força o Tricolor tem para seguir com a tradição que o sustenta, na primeira divisão.
- Sendo sincero, não ouvi a Popular cantar no Vermelhão da Serra, embora saiba que tenha o feito, quando se passava os olhos podia se ver, porém, não podia se ouvir as grossas camadas de Passo Fundenses gritando ódio a sua própria cidade, isto porque o sentimento é vazio, por mais alto que se cante, se canta sem sentido, se canta sem amor. Pois ter um time a tantos km de distância é a mesma coisa que namorar uma mulher da Bahia, que você vê uma vez por ano e acha que ela consegue te "dar no couro" em um dia só por ano.
- É tão gratificante ser Bairrista, valorizar aquilo que teus antepassados criaram e valoraram também. Pouco importou o resultado se demos de goleada na arquibancada. Pouco importa ter levado 2 gols se somando os dois do rival, não se equivaleu a 1% da emoção do nosso único gol, de rebote, de Uruguayo, na força, na raça, no bate-e-rebate... Isto é o futebol, isto é o interior. O Interior sobrevive no coração daqueles verdadeiros românticos do futebol. O Espírito ontem era de Luta, de Força, de Tradição, a população está finalmente abraçando o Passo Fundo como ele merece. Este clube lindo, cheio de emoção para dar.
- Não há nada que possa me convencer que ter entregue todo meu amor a ti tenha sido ruim.


sábado, 21 de dezembro de 2013

LARANJA SEMPRE TEM

      Não se iludam os de lá do Boqueirão que velaram seu estádio aos olhos exclusivos de seletos Periquitos, com o que há de mais puro na raça alvi-verde. Havia sim, sangue Catorzeano na tarde de hoje, na despedida do Wolmar Salton.
    Acima de tudo, apaixonados por futebol, nos mobilizamos eu e um amigo meu a presenciar a despedida do Wolmar Salton, conforme publicado pela imprensa durante a semana. Nós, torcedores incondicionais do rival do Gaúcho, estávamos com o pé atrás e logicamente não querendo que interpretassem a gente de maneira errada, não estávamos ali para estragar nada, estávamos ali porque era necessário, assim como o Gaúcho é necessário para o 14, o 14 é necessário ao Gaúcho, a rivalidade ninguém explica. Não sabíamos o que esperar, não sabíamos que tipo de evento era e nem como adrentaríamos a cancha sem sermos notados pelos periquitos que de alguma forma já foram vítimas de chacotas da nossa torcida.
     Chegamos lá em meio aos destroços da parte já destruída do Estádio e fomos retos sentar no lugar reservado para nós, é claro, a tribuna de visitantes. De cara, já fomos reconhecido por um conhecido que já trocamos alguns debates dentre cervejas e outras no Bar do Claudião. Respeitosamente sentamos e começamos - em silêncio - a reparar e refletir sobre tudo aquilo, realmente o sentimento de vazio é algo difícil de metabolizar. A gente se apega de forma singular a história, seja a história do teu rival. A angústia de não ter podido já como Barra copar o Estádio Wolmar Salton vai ser enterrada com a gente, isso motivou muito a gente estar presente neste evento, por mais contraditório que possa parecer.
     Era um evento pequeno, pouco estruturado, só a grama aparada, afinal, a bola ia rolar. Entrou quem quis em campo, ex-jogadores, torcedores, dirigentes enfim... só nós estávamos distanciados e em nenhum momento fomos interrompidos, como se todos eles soubessem que fosse necessário ter uma "ovelha negra".
     Interessante falar, um senhor puxou sua antiga carteirinha de sócio do Gaúcho, identificou qual era a sua cadeira e tirou uma foto dela, realmente muito lindo.
     Embora rivais, o respeito que carrego pela história quase centenária do Gaúcho é grandioso. Lamento muito por não poder mais ter o prazer de me sentir "no bairro do meu rival" nas proximidades do Wolmar, lamento muito por não poder ter levado a nossa Barra copar um clássico lá, lamento muito não ter nascido em 1940, 1950 para poder ter assistido, no início da história deste estádio, um esquadrão Vermelho e Branco, encarnado como o sangue, brilhar nesta linda cancha que para sempre estará na minha memória.

Adeus Estádio Wolmar Salton, tuas arquibancadas estarão na minha memória por toda minha vida.
Que venha a Arena, o nosso novo Salão de festas.
IN-FIL-TRA-DOS

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

QUANDO A JUSTIFICATIVA É INEXPLICÁVEL

QUANDO A JUSTIFICATIVA É INEXPLICÁVEL


Na minha opnião, além da morte, há apenas uma coisa inexplicável, o amor. Embora banalizado, o amor segue sem explicação.  Aquele sentimento único de que só quem sente ou sentiu pode dizer. Embora não se explique, amor se mede, sim. Um bom exemplo são os relacionamentos, repletos de amores e etc, e de fato, salve alguns, amor existe, porém, pode acabar. Aquela louca sensação de alguém que foi tudo pra ti, hoje não ser nada. E quem irá dizer que não foi amor, porque acabou?
                Nessas de medir o amor, entramos no setor que menos pode se explicar ainda, aquele amor que nunca morre, que nunca enfraquece e que nunca se duvida. Alguns amam carros, sua profissão,  sua coleção, seu hobby e alguns, amam seus clubes.
Ah, o amor ao clube. Este sim, não há quem explique, quem force, que possa sair e nem quem possa impedir. O clube é, inexplicavelmente, uma parte de nós. É a representação da própria personalidade de cada torcedor que o acompanha e o ama, seja declaradamente ou seja na sua, de canto, mas não menos, nem mais. Ama-se, ama-se porque não já hipóteses de não se amar, até notar-se que daí nasce uma loucura, alguns chamam de “doença” mas a denominação pouco importa para o que não se explica nem para si mesmo. Cada torcedor tem um Karma ao amar seu clube,  está tachado a desgraças, a meses, quem sabe anos, a menos de vida por toda a emoção e energia que gasta chutando o ar, gritando, falando palavrões, porém, qual torcedor está preocupado em quantos dias perdeu de vida por aquele pênalti não convertido? Tudo se sucumbe ao gol, ao momento de delírio e a eterna esperança de que eles apareçam mais e mais se transformando em títulos e glórias. Assim o torcedor tem seu ego inflado, aquele pênalti perdido, aquele impedimento não dado, pouco importa, se no fim, o êxito foi conseguido.
O êxito do torcedor do Passo Fundo é estar em campo. É desmarcar qualquer compromisso para ir ao Vermelhão da Serra seja lá Quarta, Sábado, Domingo, de manhã, de tarde ou de madrugada. Nada mais importa se o Passo Fundo é quem está em campo. O torcedor do outro time SEMPRE, em todas as hipóteses, vai ser inferior a nós. É assim, inexplicavelmente, o que sentimos. Inexplicavelmente? Discordo de mim mesmo, tudo se explica no amor. Somos movidos a amor, abastecidos pela loucura e pelo descontrole. Amar o Passo Fundo é amar mais, é amar de verdade. É, principalmente, AMAR COMO NINGUÉM.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Torcida Não é o Beto Carrero.

Torcida Não é o Beto Carrero.


Um dos grandes problemas quando falamos dos problemas internos dentro de uma torcida é quando lhes falta cultura. Isso acontece periodicamente pois a cultura não se cria sem forte raíz e quase sempre é fruto de uma cultura antiga, que mesmo modificada, segue quase sempre fiel a um padrão. Quem foge do padrão, acaba por desvirtuar o próprio movimento ou seja lá o que for. Os membros de um grupo devem ser fiéis uns aos outros e a ideologia que seguem para manter a cultura em pé, materializando-a em costumes.
Um dos lugares que conheci nessa vida que mais dependem de uma cultura forte para sobreviver é uma Torcida Organizada, e para começar botando pingos nos “i” devemos deixar bem claro que uma Torcida Organizada é muito mais que os 90 minutos que o time está em campo, botar e tirar panos e tocar um instrumento. Uma torcida se faz fora da cancha também, também muito em assunto nada relacionados com futebol e principalmente num bom convívio dos membros, para assim, evitar conflitos que corrompam o ideal principal.  Muitas torcidas erram por esquecer das virtudes, a própria “barra-brava” (Ênfase nas aspas) do nosso co-irmão morreu pela falta de cultura, costumes, virtudes, amizade e amor ao clube.
Mas deixando de lado o projeto frustrado da pirralhada do Gaúcho vamos falar um pouco do fato que ocorreu  essa semana, quando descobrimos que um pessoal, que por incrível que pareça se denomina “Terremoto Tricolor” andou se juntando e mobilizando para comprar instrumentos e iniciar assim uma nova Torcida, deixando sempre claro, que nunca tentaram se somar a nós, fato que nos deixou profundamente irritados. Ano após ano, novas torcidas aparecem no Estádio Vermelhão da Serra, 90% delas nem saem do FaceBook e o resto nunca fez cócegas na hegemonia da Maior da Cidade, durando 1 ou 2 jogos. É claro, para montar uma torcida acima de tudo tu tem que obrigatoriamente conhecer o que cerca esse mundo das TO’s, tendo passado por alguns anos de experiência para entender isso. Foi assim comigo, foi assim com todos os meus aliados da DDP, aprenderam na cancha como era ser uma Torcida Organizada, na base do “Sangue, Suor e Lágrimas”, sim.
E ao contrário do que pensa muita gente, “Sangue, Suor e Lágrimas” é muito mais do que parece ser. A árdua tarefa de abdicar da própria vida para se dedicar a um clube consome horas e dias,  provoca atritos com a mulher, com a família, isso porque quando tu passa a ser “Sangue, Suor e Lágrimas” tu passa a não ter nada mais com que se importar fora o teu time, não há nada que possa te parar e muito menos tu quer justificar essa loucura toda, apenas sente que é tua obrigação, simplesmente porque ele existe e tu o ama. O amor, o amor é a raíz de todo o problema que tu vai achar querendo ser um verdadeiro TO, porque ele faz te tirar da cabeça todas “porques”, não há mais o que justificar ou pensar, você se pega viajando 400 km para ver seu clube, você se pega indo ao Estádio em dias sem jogo simplesmente por ir, você se pega pintando panos, comprando instrumentos e a pergunta “porque?” nunca lhe passa na cabeça pois simplesmente não há como explicar a tua própria loucura, muito menos a ti mesmo.
Ao entrar no meu FaceBook hoje me deparo com um apelo de 88 linhas de inbox de um dos organizadores da tal “Terremoto Tricolor”, pedindo um tal “Tratado de Paz” e falando mais das idéias pífias de sua trupe. Não demorei 4 linhas para notar com que tipo de gente estava lidando. Alguém que nunca teve um contato com Torcida Organizada, alguém que se quer sabe onde está se metendo e porque está se metendo, afinal, muito pouco freqüentava o Vermelhão da Serra antes, e isso não há  de mudar. Como o mesmo citou, “aproveitar o bom momento do clube” é o lema da nova “Torcida”, que também segundo ele, é formada por casais, crianças e boa parte deles seria “evangélicos”, que foi o que motivou não tentarem se somar a nós. O enredo que o piá leva o seu texto é engraçado, pois ele fala de uma forma que pareça que o peidinho deles no FaceBook tenha fedido muito para nós. Por hora ele fala “Posso contar contigo, cara?” “Viemos em paz”, “Não queremos problema com vocês”, “Somos pacíficos”, “Não queremos tirar o brilho de vocês”, “Temos muito respeito por vocês”. Mas é claro, ou será que ele acha que eu cogito alguma hipótese de desrespeito? Estamos no nosso terreiro, aqui canta forte o Galo da DDP. O Vermelhão da Serra é nosso pois conquistamos isso na base do grito, na base do apoio ao clube, na base do faz acontecer desde 2005.  Acordo de Paz? Será que eles acham que tem alguma moral para que eu aceite um “Acordo” com eles? E por ai vai, nego veio falar até em Francisco Novelleto (que por sinal ele me ensinou quem era, pois provavelmente eu nem sabia) em conseguir apoio com ele através da Multisom através de um dos dele que trabalha lá. Cara, quem quer saber de Novelleto, quem quer saber de MultiSom, eu quero mesmo é que essa escória saia de perto da nossa torcida e do nosso clube. Olha bem que eu vou ta pedindo ajuda pra engravatado que vai por no nosso CÚ quanto antes puder?
Mas enfim, sem mais delongas, com o que vi concluo que a temida “Torcida Terremoto Tricolor” não passa de uns quaisquer que nunca vão a cancha e querem agitar, se aproveitando da boa fase do clube. A idéia não tem base em nada e provavelmente será iniciada e finalizada logo. No fim, estaremos nós e ninguém saberá o nome deles e nem quem foram, pois sumirão no 2º ou 3º jogo, embora eu bote fé que sumam Domingo mesmo.

                Respeito é para quem tem.

sábado, 2 de março de 2013

ESTÁDIO MUNICIPAL ABANDONADO


                                                 ESTÁDIO MUNICIPAL ABANDONADO


A tempos não escrevo para o meu querido e humilde blog, isso se dá a problemas familiares que tiveram que ser postos a frente dos problemas do futebol. Mas acho que uma visita que fiz hoje a tarde me despertou um bom assunto.

Dando uma volta com um amigo, me pedira para levá-lo até o Estádio Municipal Delmar Sitonni pois não o conhecera, e eu é claro o levei. Chegando lá encontramos o mesmo muro já batido do tempo, porém, algo que me surpreendera, a grama estava cortada e apresentava um bom estado. Ao começarmos a debater sobre o Estádio, histórias, sua função e até lermos as placas de fundação que se apresentam no portão principal, caímos num assunto que eu acho muito pertinente nessas alturas do Campeonato.

Não é novidade para ninguém que a Prefeitura Municipal banca o aluguel do Estádio Monumental Vermelhão da Serra para o Gaúcho, por algum motivo que particularmente desconheço, o Passo Fundo se obriga (Digo se obriga pois é notável o descontentamento) a alugar seu Estádio com capacidade para 20 mil pessoas, uma estrutura invejável e um gramado impecável por alguns mil reais, e como dinheiro nunca pode ser negado no Interior, o Passo Fundo se subestima a isso. Mas na verdade, quem mais se subestima mesmo é o Gaúcho, que empilha derrotas no Estádio Vermelhão da Serra além de ter um dirigente bastante falador, que costuma falar mais do EC Passo Fundo do que do seu próprio timinho. Mas o azar periquito dentro da nossa casa não é a toa, é claro, lá temos místicas, cada pedaço de cimento veste Colorado, veste 14 de Julho e seca periquitos desde 1969.

          Eu, que hoje não estou para muitos dramas, quero ir direto ao assunto. Com o dinheiro que é investido pela Prefeitura Municipal por mês para o Gaúcho utilizar nosso Monumental, não seria possível  investir em melhorias para o Estádio Delmar Sittoni? É claro que lá temos uma estrutura precária, mas a estrutura de fato EXISTE. As arquibancadas portáteis que a Prefeitura tem (Vide Carnaval, Desfiles) poderiam servir facilmente para abrigar os poucos periquitos que ainda acompanham seu time. O Gaúcho por si, ficaria com a obrigação de manter um bom estado de conservação, dando utilidade ao Estádio que é da Prefeitura e seguiria sendo utilizado pela mesma nos eventos esportivos.

                Uma boa reforma nos vestiários, nos muros e arredores, no gramado e nas telas de proteção deixariam um estádio acanhado mas capaz de comportar a torcida do nosso co-irmão. Quantas vezes visitei Carazinho, e o que a estrutura deles diferenciaria da do Delmar reformada? Três Passos também, e Cruz Alta que se quer tinha arquibancada para a torcida LOCAL? Acho que é hora de repensar, é notável o clima chato que se torna no Vermelhão da Serra com um dirigente tão falador indo se humilhar para utilizar nossos aposentos que o mesmo rasgou a boca falando mal nos programas da rádio durante a semana. É um tanto quanto hipócrita, mas que atitude dele não é, certo?